A partir de 1900 começaram a fluir para a região de “Fugidos” desbravadores de sertões provenientes de diversas cidades, tais como Ribeirão Bonito, Dourado, Ibitinga, Bocaina e Boa Esperança. “Fugidos” foi o primeiro nome do pequeno núcleo que deu origem à atual cidade de Borborema.
Também foi nomeado de Fugidos o pequeno ribeirão que nasce no município de Itajobi, passa por Borborema e deságua no Tietê, nome que conserva até hoje.
A origem do nome Fugidos deve-se ao fato de que foi encontrado às suas margens um pequeno quilombo de escravos fugidos. O povoado chamou-se Fugidos até 1909, quando passou para o nível de Distrito recebendo, então, o nome de "Borborema". O nome de origem tupi "pora-pora-ema", quer dizer lugar sem gente, despovoado. Uma das primeiras pessoas que aqui chegaram, vindo de Ibitinga, foi Antonio Flávio Simões, sua mulher Carolina Maria de Jesus e seus filhos. Estabeleceram-se numa fazenda próxima ao Ribeirão dos Porcos, prosperando e dando continuidade às gerações vindouras.
Um de seus filhos, Salvador Flávio Simões, casou-se em primeiras núpcias com Angelina Lopes Vieira, gerando Sebastiana Flávio Simões. Com a morte dos pais, Sebastiana herdou 400 hectares de terra, dando origem à fazenda Tanquinho, localizada no bairro rural com o mesmo nome. A origem do nome Tanquinho vem da época da construção da estrada de ferro. Com a construção da ponte sobre o córrego que banha a propriedade, formou-se sob a mesma uma espécie de tanque, onde todos nadavam.
Sebastiana casou-se com João Batista Lopes e dessa união nasceu Aristeu Simões Lopes. Aristeu casou-se com Laudicena Gomes, cuja união gerou quatro filhas: Marciana, Luciana, Ariana e Poliana, a quinta geração trilhando os passos de seus antepassados. Hoje, seguindo a nova tendência mundial, as “Quatro Anas” criaram o “Caminho Caipira -Agroecoturismo”, com a idéia de resgatar o jeito simples de levar a vida no campo, compartilhando com amigos, caminhantes, ecologistas e todos aqueles que gostam de bons momentos de paz, tranquilidade e harmonia com a natureza. Além de tudo isto, todo visitante poderá saborear as delícias de uma gostosa comida caipira feita no fogão à lenha.